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Dublin

Irlanda

QUANDO FUI

Sempre gostei da cultura Celta e das histórias que cercam a era medieval da Inglaterra e da Irlanda. Sem falar claro da beleza naturais das terras irlandesas. Surgiu então uma oportunidade de tirar alguns dias de férias e decidi finalmente ir conhecer o país dos Leprechauns e dos Pubs.

A viagem foi no verão, saindo no dia 22/06 e com retorno em 03/07 e resolvi que iria passar uns 3 dias aproveitando Londres antes de ir para a Irlanda. Como seria minha primeira vez naquele país, achei melhor pegar uma excursão. Não sou muito fã de pegar excursões, sempre uma correria, sem tempo de ver com calma o que você quer ver e sem poder desviar do percurso e tudo mais. Mas sem conhecer o país direito e procurei com calma uma excursão que atendia ao meu propósito de conhecer bem a Irlanda e me desse a comodidade de não ter que dirigir e fazer muitos planejamentos.

A empresa escolhida foi a Europamundo e o roteiro foi o de 6 dias pela Irlanda. Ele ainda existe no catálogo deles a um preço que começa a partir de 878 €.

Então no dia 22/06 peguei um voo da TAP que saia de Brasília para Lisboa (16:45 / 06:00) e em seguida de Lisboa para Londres (07:40 / 10:30), chegando em Londres no aeroporto de Heathow no dia 23/06 pela manhã. Peguei o metrô na linha azul  Piccadilly até a estação de Leicester Square onde ficava o hotel que escolhi. Gosto sempre de ficar nas redondezas de onde passa a linha Piccadilly para ter acesso fácil ao aeroporto. Mas em Londres com o metrô dando acesso a tudo, o importante é só ficar hospedado perto de uma estação.

 

ONDE FIQUEI

Por se tratar de uma viagem de excursão e um pouco mais longa das que costumo fazer, foram vários os hotéis em que fiquei hospedado. Vou deixar uma lista dos hotéis em que fiquei hospedado durante a excursão e dizer um pouco sobre o que achei deles. Lembrando que apesar de eles não terem sido escolhidos por mim, são hotéis bons de redes conhecidas na Irlanda.

Porém, vou explicar por que escolhi o hotel em Londres já que este sim foi decisão minha. Em Londres o hotel foi o Premier Inn London que fica na Leicester Square. O hotel é muito bem localizado, na região central de turismo de Londres e a poucos metros da estação de metrô da praça. Que inclusive, é da linha azul que vai e volta direto para o aeroporto de Heathrow. O hotel tem um ótimo custo-benefício, apesar de seus quartos pequenos e fica muito bem localizado próximo a teatros, restaurantes e bares.

Hotéis da Excursão:



Booking.com

O QUE COMI

Infelizmente por ter se tratado de uma viagem de excursão, onde não se tinha muito tempo livre para fazer as refeições, não tive muito tempo de registrar o lado gastronômico dessa viagem. Mas mesmo assim, vou deixar o nome e os sites dos restaurantes que visitei e deixar alguma informação relevante nos que se destacaram.

Almoço (23/06) – recém-chegado da viagem, cansado e faminto a opção escolhida foi uma massa no Rosso Italiano, que fica na Irving Street. Essa ruazinha curta está cheia de restaurantes para os mais variados gostos. Minha recomendação para uma massa a um preço razoável fica com o Little Italy e o MOD Pizza, pois aparentemente o Rosso fechou.

Jantar (23/06) – O jantar foi no simpático pub The Moon Under Water que ficar perto do hotel em que fiquei na Leicester Square, excelente comida a um bom preço, a opção escolhida foram os Clubs que são os PFs locais.

Almoço (24/06) – como foi um dia de bater perna e depois de duas refeições mais completas no dia anterior, resolvi economizar e comer somente umas fatias de pizza no Pizza Hut da 79-89 Oxford St.

Jantar (24/06) – já o jantar desse dia foi em um dos restaurantes que ser tornou um dos meus favoritos na Inglaterra, o Little Frankie’s que fica bem perto da Trafalgal Square. Com um cardápio bem variado e um preço muito bom para refeições completas. Não deixe de provar quando estiver com muita fome o prato que vem com meia costelinha de porco ao barbecue, meio frango assado e milho cozido na espiga, delicioso!

Almoço – (25/06) – Mais um dia de almoço rápido em uma das variadas opções de restaurantes fast food da Leicester Square, o escolhido entre o Bella Itália (fehcado), o Pizza Hut, o Burguer King e o Chiquito (comida mexicana), ficou com esse último.

Jantar (25/06) – o jantar foi de novo no Frankie & Benny’s porém no restaurante maior que fica na 355-357 The Strand pois estava bem perto de onde passeava nesse dia.

Almoço (26/06) – dia de partir para Dublin e deixei para almoçar no aeroporto de Gatwick de onde saia meu voo. Para minha surpresa encontro lá um Frankie & Benny’s e não resisti uma refeição de despedida.

Jantar (26/06) – a partir desse dia entrei em modo excursão, tudo sempre muito corrido e sem muito tempo para procurar opções interessantes para comer. Na primeira noite depois de fazer o check in no hotel fizemos uma janta rápida em um dos vários restaurantes da O’Connell Street Lower.

Excursão:

Dia 27/06 – dia de conhecer Dublin, depois de andar muito pela manhã fizemos um belo almoço em um dos pubs do bairro mais movimentados da cidade, o escolhido foi o Quay’s Bar na Temple Bar St. O Jantar foi feito na praça de alimentação do Shopping Stephen’s Green perto do teatro The Gaiety.

Dia 28/06 – Esse foi o dia da confusão em que acabei parando em um ônibus errado da excursão e acabei tendo que ir para a rodoviária da cidade pegar um ônibus para Cork para me reencontrar com a minha excursão. Não almocei e nem jantei direito nesse dia.

Dia 29/06 – Em Cork almocei um sanduíche no Liberty Grill e o jantar também foi um rápido sanduíche no O’Briens Sandwich Cafe .

Dia 30/06 – Durante a visita Limerick almoçei um gostoso Fish and Chips no  Let’s Do Coffee Café & Bistro, já o jantar foi no Dáil Bar um divertido pub com pratos bem servidos.

Dia 01/07 – No último dia da viagem já de volta a Dublin, o pub escolhido foi o The Patriots Inn um autêntico pub irlandês com comi um delicioso beef bourguignon e o jantar foi na Four Star Pizza Kilmainham.

 


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O QUE FIZ

Primeiro dia:

Dia 23/03 – Domingo

Depois de chegar no hotel, almoçar e dar uma merecida descansada depois do longo voo, sai para conhecer o que tinha pelas redondezas do hotel.

Piccadilly Circus Station e Bellboard Lights – a primeira parada foi certamente na famosa Piccadilly Circus, a Times Square de Londres. Sempre movimentada ela é uma parada obrigatória em qualquer viagem a Londres.

Teatros da Shaftesbury Ave – em seguida, passei pelos teatros do bairro do Soho, o Queen’s Theatre, Gielgud Theatre e o Apollo Theatre      para ver se tinha alguma peça com ingressos ainda disponíveis, mas não dei sorte.

Admiralty Arch – fui então caminhando até Admiralty Arch, que é um belo edifício situado em Londres, no Reino Unido, que incorpora uma arcada fornecendo acesso de automóveis e pedestres entre o The Mall e a Trafalgar Square. Inclusive já foi utilizado como locação de vários filmes.

The Mall – atravessei o arco e entrei na The Mall em direção ao parque de St. James. A The Mall é uma importante avenida de Londres que se estende do Palácio de Buckingham ao Admiralty Arch, terminando na Trafalgar Square. Ela é fechada ao trânsito de automóveis durante os domingos e feriados, além disso, é onde acontecem várias cerimônias de Estado. 

St. James’s Park – realmente outra visita imperdível, o parque, um dos mais antigos de Londres é bem extenso, muito bonito e bem cuidado. Esse enorme espaço verde tem um belo lago onde acontece a alimentação diária de patos e outras aves aquáticas, além de um simpático café com telhado gramado.

Big Ben e o Palácio de Westminster – e para encerrar o primeiro dia da viagem com chave de ouro dois dos mais conhecidos monumentos da cidade, a torre do Big Ben e o palácio do parlamento inglês.

Segundo dia:

Dia 24/06 – Segunda

Depois de uma noite bem dormida esse foi o dia para começar a conhecer os pontos turísticos mais famoso da cidade. O percurso foi feito todo a pé para aproveitar o máximo tudo que Londres tem de melhor.

Oxford Street – O segundo dia começou com um passeio pela Oxford Street para dar uma olhada nas lojas de eletrônicos. Essa é uma importante avenida na área de Westminster, em Londres. Com mais de 300 lojas de todas as grifes mais conhecidas, ela é sem dúvida a rua comercial mais movimentada de toda a Europa.

Soho Square Gardens – depois de caminhar bastante, parei para descansar nesse pequeno, mas popular parque. Construído nos anos de 1670 esse parque era originalmente chamado de King Square em homenagem ao rei Carlos II.

Trafalgar Square – outra parada obrigatória é a movimentada Trafalgar Square. A praça fica bem no centro de Londres e celebra a vitória da Marinha Real Britânica nas Guerras Napoleônicas na Batalha de Trafalgar, A praça é tradicionalmente utilizada para comemorações como a inauguração da Árvore de Natal londrina ou a celebração do Ano-Novo.

National Gallery – a Galeria Nacional de Londres é um museu de arte que fica na Trafalgar Square, Fundada em 1824, abriga uma coleção de mais de 2.300 pinturas que datam de meados do século XIII a 1900. Ela tem entrada gratuita para a coleção permanente e paga para exposições temporárias.

Jubilee Gardens – em seguida atravessei a Hungerford Bridge and Golden Jubilee Bridges que cortam o Tâmisa em direção aos Jardins do Jubileu que ficam próximos a London Eye. O Jubilee Gardens foi criado em 1977 para marcar o Jubileu de Prata de Elizabeth II e é um excelente local para relaxar e apreciar a vista do rio.

London Eye – A London Eye, também conhecida como Millennium Wheel, é uma roda-gigante de observação. Ela foi inaugurada na passagem entre o dia 31 de dezembro de 1999 e 1 de janeiro de 2000 e é um dos pontos turísticos mais disputados da cidade. Você não pode sair da cidade sem dar um passeio nela, os ingressos custam a partir de 27,50 libras.

Terceiro dia:

Dia 25/06 – Terça

O terceiro dia, foi o dia do momento nerd da viagem, passei a manhã pela estação de King’s Cross eternizando meu momento Harry Potter e a tarde fui ver a estreia do Homem de Aço na gigantesca tela IMAX do BFI.

King’s Cross Station – St Pancras – A estação ferroviária de King’s Cross, também conhecida como London King’s Cross, é um terminal ferroviário de passageiros no bairro londrino de Camden, na periferia do centro de Londres. A estação é mais famosa agora por ter aparecido durante os filmes de Harry Potter e por ter agora uma versão da Plataforma 9 3/4, como fã dos filmes não poderia deixar de passar por lá.

BFI IMAX – operado pela ODEON cinemas essa sala IMAX possui umas das maiores telas de cinema do país, e como bom cinéfilo não perdi a oportunidade de assistir a estreia do Homem de Aço nela.

Tower Bridge – depois do filme peguei o metrô para ir conhecer mais esse icônico monumento da cidade. A Tower Bridge é um dos símbolos mais emblemáticos de Londres, construída em 1894 ela é uma das mais antigas pontes da cidade. A visita ao interior narra alguns aspectos interessantes sobre a construção da ponte, mas não a consideramos uma visita imprescindível.

Tower of London – O Palácio e Fortaleza Real de Sua Majestade da Torre de Londres é um castelo histórico localizado na margem norte do rio Tâmisa. Ele foi fundado por volta do final do ano de 1066 depois da conquista normanda da Inglaterra. Hoje em dia, além de ser um museu sobre a história de cidade ele abriga as famosas joias da coroa inglesa. O ingresso para a torre custa 25 libras.

Quarto dia:

Dia 26/06 – Quarta

Nesse dia parti para Dublin para começar a minha excursão pela Iralnda. Fui para a Estação Victoria em direção ao Aeroporto de Gatwick. Peguei um voo da Air Lingus que saia as 13:30 e chegava em Dublin as 14:50. Do aeroporto de Dublin fui direto para o Clayton Hotel na Cardiff Lane. Depois que fiz o check-in sai para conhecer um pouco da cidade. Abaixo estão os lugares que visitei nesse primeiro dia em Dublin.

Samuel Beckett Bridge – O hotel fica bem próximo ao Rio Liffey e da margem temos uma bela vista dessa linda ponte e do incrível prédio do centro de convenções (The Convention Centre Dublin) da cidade. 

O’Connell Street Lower e o Monumento O’Connell – Situada em pleno centro da cidade, a O’Connel Street é a principal avenida de Dublin. A rua começa sobre o rio Liffey, na ponte O’Connell e termina na Parnell Street. É uma avenida muito agradável para passear devido às calçadas amplas e costuma estar cheia de pessoas a qualquer hora do dia. Também é uma das principais zonas comerciais da cidade, já que dela você tem acesso a ruas como Henry Street ou Parnell Street, duas importantes ruas comerciais de Dublin.

Irish Houses of Parliament – As Casas do Parlamento irlandês é a primeira casa do mundo a ser construída com a finalidade para ser um parlamento de duas câmaras.

Trinity College – O Trinity College, é uma universidade em Dublin, fundada em 1592 pela rainha Isabel I da Inglaterra, no local onde se situava um antigo mosteiro agostiniano. O campus da universidade é muito bonito e vale uma visita. Visite a Capela, a praça do parlamento, a incrível biblioteca The Book of Kells e o monumento Sphere Within Sphere.

Crown Alley – Essa rua no bairro de Temple Bar está repleta de bons restaurantes e pubs para aproveitar um final de tarde ou até mesmo jantar. Aliás, se você estiver com saudades de um bom arroz com feijão, o restaurante Café Mineiro, que fica nessa rua pode satisfazer essa sua vontade.

Ha’penny Bridge e Famine Memorial – A Ponte Ha’penny, conhecida mais tarde como Ponte Penny Ha’penny e oficialmente por Ponte Liffey, é uma das pontes para pedestres mais antigas de Dublin, construída em maio de 1816 sobre o rio Liffey. Saindo dela e caminhando pela Custom House Quay, nas margens do rio Liffey você irá encontrar O Memorial dos Famintos. Essas estátuas homenageiam as aproximadamente um milhão de pessoas que morreram, mas outras um milhão que deixaram a Irlanda, durante a grande fome que assolou o país entre 1845 e 1849.

Quinto dia:

Dia 27/06 – Quinta

Esse foi o dia para conhecer Dublin, tive a oportunidade de encontrar um amigo que estava morando lá enquanto estava estudando na Universidade de Trinity que me levou para conhecer os melhores pontos da cidade e no fim do dia fomos assistir ao impressionante show de Riverdance.

The Ferryman Townhouse – um dos mais populares e tradicionais pubs de Dublin ficava do lado do hotel onde fiquei hospedado, infelizmente não peguei ele aberto nesse dia. Inclusive, ele também oferece hospedagem nos seus andares superiores.

Pearse Square – Situada no coração do centro da cidade, no sul de Dublin, a Pearse Square é um espaço aberto bem arborizado de pouco mais de 0,5 hectare, com vista para casas de três lados e com o quarto lado abrindo para a Pearse Street. A praça era conhecida anteriormente como Queen Square e foi criada em 1839. 

Seán O’Casey Bridge – A ponte Seán O’Casey é uma ponte só para pedestres que atravessa o rio Liffey, unindo o City Quay na área de Grand Canal Docks ao North Wall Quay. Em uma de suas pontas você encontra a estátua The Linesman, ela foi inaugurada em fevereiro de 2000 e está localizado no City Quay, entre as pontes Matt Talbot e Seán O’Casey, trazendo à vida uma época em que navios mercantes movimentados atracavam no rio Liffey.

Avenida O’Connell – Situada em pleno centro da cidade, a O’Connel Street é a principal avenida de Dublin. A rua começa sobre o rio Liffey, passa pela ponte O’Connell (uma ponte mais larga que comprida) e termina na Parnell Street. É uma avenida muito agradável para passear devido às calçadas amplas e costuma estar cheia de gente a qualquer hora do dia. Também é uma das principais zonas comerciais da cidade, já que dela você tem acesso a ruas como Henry Street ou Parnell Street, duas importantes ruas comerciais de Dublin.

The Temple Bar – O Temple Bar é um bairro movimentado à beira-rio com ruas de paralelepípedos para pedestres. Os pubs movimentados contam com apresentações de música folclórica ao vivo e de DJs, e os restaurantes de culinária asiática, americana e irlandesa ficam lotados. Boutiques alternativas vendem roupas e artesanato de designers locais.  Além disso é também o nome de um dos mais famosos pubs de Dublin, o The Temple Bar Pub.

Estátua de Molly Malone – “Molly Malone” é o nome de uma tradicional canção irlandesa e da personagem central retratada na letra: uma comerciante que vende peixes e frutos do mar pelas ruas de Dublin. A canção, considerada o hino não oficial de Dublin, já foi tocada por vários artistas famosos. A estátua em homenagem à personagem foi erguida em 1988, ano de celebração dos mil anos da lendária fundação de Dublin em 988, na Grafton Street, uma das principais ruas comerciais da cidade.

Museu Nacional da Irlanda – Arqueologia – O Museu Nacional de Arqueologia é uma filial do Museu Nacional da Irlanda, localizado na Rua Kildare, em Dublin. Ele que lida com antiguidades irlandesas e outras. Em geral, o museu cobre a história da Irlanda desde a Idade da Pedra até o final da Idade Média. Com entrada gratuita vale muito a pena ser visitado.

Rua Grafton – A Grafton Street é uma das duas principais ruas comerciais do centro de Dublin, sendo a outra a Henry Street. Ela vai da St Stephen’s Green, no sul, até College Green, ao norte. A música de dezenas de músicos e artistas de rua percorrem cada centímetro da Grafton Street, acompanhando turistas e moradores que passeiam entre centenas de lojas e shoppings, como o Centro Comercial de Stephen’s Green, que fazem dessa rua uma das melhores para se fazer compras na cidade.

The Gaiety Theatre – O Gaiety Theatre é um teatro na South King Street, próximo à Grafton Street e perto de St. Stephen’s Green. O Teatro é especializado em produções operísticas e musicais, com espetáculos de Riverdance, o sapateado irlandês, reconhecido pelo rápido movimento de pernas dos dançarinos e aparente imobilidade da cintura para cima. Eu tive a oportunidade de assistir ao show e achei impressionante e muito divertido, você não pode sair da Irlanda sem assistir a uma apresentação de Riverdance

Sexto dia:

Dia 28/06 – Sexta

Comecei o dia cedo para partir na excursão ao redor da Irlanda, mas como não podia deixar de ser, por conta de vários ônibus da mesma empresa saindo do hotel acabei pegando o ônibus errado e quase fui parar de volta a Inglaterra. Percebi a tempo que estava no ônibus errado e me deixaram na estação de ônibus de Dublin para que eu pegasse um ônibus para Cork e reencontrasse com a excursão correta. Afinal, o que é uma viagem sem um problema para dar aquela agitada no espírito, mas no final deu tudo certo. Portanto, a programação para esse dia foi praticamente perdida.

The Jeanie Johnston: An Irish Famine Story – O Jeanie Johnston é uma réplica de um navio de três mastros que foi originalmente construído em Quebec no Canadá, em 1847. A réplica do Jeanie Johnston desempenha várias funções nos dias de hoje. Além de ser uma embarcação de treinamento de vela oceânica enquanto está navegando, ele se torna um museu sobre a história da emigração do século 19 quando está atracado no porto. E durante à noite, ele costuma ser usado como local de eventos corporativos.

Powerscourt Estate, House & Gardens – A primeira parada seria no Powerscourt House, que é um palácio da Irlanda localizado em Enniskerry no Condado de Wicklow a pouco mais de 45 km de Dublin. Com sua arquitetura inspirada nos templos Gregos e Romanos e a mansão já foi considerada a mais linda do país por conta de seus lindo jardins.  O lugar também já foi cenário de várias produções do cinema como Rei Arthur, O Conde de Monte Cristo e, até, de séries como The Tudors. Atualmente, a Powerscourt House funciona como base para as lojas Avoca e Global Village, cheinhas de coisas lindas pra ver (artigos de decoração, roupas, acessórios), além do Terrace Café, que certamente merece uma visita.

Castelo de Kilkenny – Em seguida nos dirigiríamos para o centro da Irlanda até a cidade de Kilkenny, uma típica cidade medieval europeia, a 130 km de Dublin, com um amplo patrimônio histórico, que inclui esse imponente castelo construído no ano de 1190. O castelo é sem dúvida o maior atrativo da cidade, mas há muito que ver e fazer por lá: gastronomia, vida noturna, atividades culturais, compras e festivais. Outros pontos turísticos do centro que valem conhecer são, a Catedral de St. Canice, a Rothe House, a Black Abbey e para umas comprinhas a Dunnes Stores.

A Catedral de St Canice – A Catedral de St Canice é uma das atrações mais importantes de Kilkenny. A Catedral e a Torre Redonda são estruturas que retratam como era a cidade medieval de Kilkenny no século VI. Além disso, a Round Tower é a estrutura mais antiga da cidade de Kilkenny. Os visitantes podem desfrutar da linda vista de cima dos 30 metros de altura do topo da Torre Redonda. A Torre é uma das únicas duas Torres Redondas que as pessoas podem escalar na Irlanda, por isso vale a pena a visita.

Castelo de Cashel – Saindo de Kilkenny, a cerca de 62 km, estaria a minha a próxima parada, a cidade de Cashel . A cidade possui um grupo espetacular de edifícios medievais situados em um afloramento de calcário no Vale Dourado, incluindo a torre redonda do século XII, a Cruz Alta e a Capela Românica, a catedral gótica do século XIII, o castelo do século XV e o restaurado Salão dos Corais dos Vicares. Dentro do castelo as atrações incluem um show e exposições audiovisuais.  Terminando a visita partiríamos para a cidade de Cork.

Sétimo dia:

29/06 – sábado

Neste dia passamos a manhã conhecendo a cidade de Cork e ainda deu tempo de ver um filme entre o check out no hotel e a partida do ônibus. Durante a tarde visitamos as cidades de Kinsale e Killarney, tudo meio corrido como são as excursões, mas deu para conhecer as principais atrações de cada cidade.

Cork City Centre – Cork é uma cidade universitária, que está a 150 km de Kilkenny e a 300 km de Dublin. A curiosidade é que seu centro fica em uma pequena ilha no rio Lee. A cidade é muito bonita principalmente o seu centro com casas coloridas e monumentos históricos, fazendo de Cork uma parada obrigatória.

Collins Barracks Military Museum – Entre os monumentos históricos, não deixa de visitar essa prisão de 1824 que se assemelha a um castelo e já teve prisioneiros destinados à Austrália.

Shandon Bells Tower e St Anne’s Church – Outra atração imperdível é a Igreja de St. Anne, construída entre 1722 e 1726, está situado em uma colina com vista para o rio Lee. A torre da igreja é um marco notável e símbolo da cidade, e os sinos da igreja foram popularizados em uma canção do século XIX. Não deixe de conhecer também o mercado inglês e a Catedral de Saint Fin Barre.

Kinsale – Essa pequena e charmosa cidade portuária da Irlanda, está situada no condado de Cork a cerca de 25 km a sul de Cork, junto ao estuário do Rio Bandon. Essa cidadezinha portuária é considerada por muitos irlandeses como a capital gourmet da Irlanda. Não deixe de passear pela sua orla e porto e conhecer a colorida Market St.

Charles Fort – A cidade conta com dois Fortes que valem uma visita, o Charles Fort, considerado uma das maiores construções militares do país, e o James Fort, que tinha a função de proteger o pequeno porto da cidade. Ambos foram importantes pontos da história irlandesa e oferecem belíssimas vistas da cidade.

Killarney – Localizada as margens do lago Lough Leane, no Condado de Kerry, a 90 km de Cork, a cidade é uma importante parada para quem quer fazer o roteiro paisagístico do Anel de Kerry. Além disso, ela é o ponto de partida e de chegada da trilha de caminhada de 200 km conhecida como Kerry Way. A cidade possui vários monumentos do século XIX entre eles, a Catedral de Santa Maria. Já do outro lado da ponte e diante da catedral situa-se o encantador Parque Nacional de Killarney. Não deixe de visita também a mansão vitoriana Muckross House, e seus respetivos jardins e a fazenda tradicional que estão dentro do parque.

Ross Castle – A excursão incluía um passeio até esta uma torre do século XV que fica à beira do lago Lough Leane. Para chegar ao castelo de Ross pegamos uma carruagem na entrada do Parque Nacional de Killarney.  O Ross Castle foi a casa ancestral dos Chefes do Clã O’Donoghue, mais tarde associada aos Brownes de Killarney. Após a visita ao castelo, fizemos um passeio de barco pelo lago Lough Leane, que também estava incluído na excursão, que serviu mais para descansar, pois a paisagem ao redor do lago não tem nada demais.

Adare Village – Saímos de Killarney e partimos em direção a cidade de Limerick, e no caminho fizemos uma parada na vila de Adare. Essa vila do século 13 fica localizada a sudoeste da cidade de Limerick. Reconhecida como uma das cidades mais bonitas da Irlanda, Adare é considerada como uma cidade histórica pelo governo irlandês, onde tradicionais casas de palha e antigas paredes de pedra preservam o espírito de uma Irlanda intocada. Tire uma tarde para explorar as misteriosas ruínas e igrejas que cercam a vila.

Limerick – Nossa próxima parada foi nessa que é 4ª maior cidade irlandesa que está localizada na província de Munster, no Centro-Oeste do país. Apesar de interiorana, Limerick é uma cidade com ares de centro urbano, com vida noturna agitada e algumas atrações históricas, além de ser uma cidade conhecida por ser um destino de intercâmbio. O centro histórico da cidade é compacto e formado pela catedral Saint Mary’s Cathedral construída em 1168 e a praça de St. John’s, que é ladeada por construções georgianas. Além disso, ao longo do rio Shannon, você pode visitar o King John’s Castle do século XIII o castelo mais famoso da cidade.

Oitavo dia:

30/06 – domingo

Este foi o penúltimo dia da excursão, saimos pela manhã de Limerick em direção ao noroeste da Irlanda para conhecer as impressionantes Falésias de Moher. No caminho fizemos uma parada em um parque folclórico e em uma fazenda de carneiros e cachorros pastores. No final do dia pernoitamos na cidade de Galway.

Bunratty Castle & Folk Park – Situado em 26 hectares, esse impressionante parque possui mais de 30 edifícios em uma vila medieval “viva” e em ambiente rural. São casas de fazenda rurais, lojas de vilarejos e ruas que são recriadas e mobiliadas para que você tenha a experiência de como era viver em uma autêntica vila do seculo 19.  Dentro da vila você vai encontrar desde a mais pobre das habitações até o Castelo de Bunratty, um belo exemplo de residência georgiana construída em 1804, que aliás foi a casa dos Studdarts, a última família para ocupar o castelo Bunratty. Infelizmente no dia em que visitamos o parque estava aberto, mas não havia apresentação dos moradores da vila.

Caherconnell Stone Fort & Sheepdog Demonstrations – Caherconnell é um pequeno forte com um restaurante e foi onde fizemos uma parada durante a viagem. O forte é também um local onde acontecem as demonstrações de cães pastores de Burren. Essas famosas demonstrações atraem visitantes de todo o mundo para ver as habilidades combinadas do cão pastor. Esse tipo de cão é parte integrante da cultura agrícola local e durante as demonstrações você verá o quanto um Border collie bem treinado pode ajudar seu mestre.

Poulnabrone Dolmen – Poulnabrone é uma tumba portal na região de Burren e o mais antigo monumento megalítico datado do país. O nome significa “Hole of the Quern Stones”, mas o local também é comumente referido como “Hole of the Sorrows”. Datado de c. 4.200 aC tem 5,9 pés de altura (1,8 metros) e 12 pés (3,6 metros) de comprimento em um campo cercado pelas formações de pedra cárstica que compõem o Burren. É definido como um dolmen : um túmulo megalítico de câmara única caracterizado por um cume apoiado em pedras verticais.

Falésias de Moher (Cliffs of Moher) – As felésias promovem um cenário “de tirar o fôlego”, cuja beleza chega a atrair até um milhão de visitantes por ano. A pouco mais de duas horas de carro do centro de Dublin, as Falésias de Moher são as atrações naturais mais visitadas da Irlanda. No total, elas se estendem por oito quilômetros sobre o Oceano Atlântico e em seu ponto mais alto chegam a atingir 214 metros. Do alto das falésias, ainda mais belas em dias de sol, é possível avistar as ilhas de Aron, a Baía de Galway,

Ao andar pela área, não deixe de admirar a Torre de O’Brien, construída em 1835 como ponto de observação, que também pode ser visitada por dentro. Além disso, é preciso mencionar que o local é uma zona de proteção especial, casa da maior colônia continental de aves marinhas do país – várias delas consideradas raras. Golfinhos e focas também podem ser vistos no mar, além de vários outros animais.

Galway Market – O famoso mercado de rua de Galway funciona na rua da Igreja perto da Igreja de São Nicolau, no centro da cidade, há literalmente séculos. Você encontrará centenas de barracas que vendem produtos frescos e artesanato local. Há uma grande variedade de comida disponível, como crepes saborosos, sushi japonês e biscoitos artesanais de dar água na boca entre muitos outros ou você pode comprar os ingredientes para um delicioso piquenique gourmet. O mercado fica ainda mais bonito e apetitoso durante o Natal.

Se for comprar pão, verduras ou plantas, o sábado é o melhor dia para nos visitar. Barracas de comida artesanal e para viagem estão lá todos os dias. O Mercado de Galway está aberto durante todo o ano aos sábados das 8h00 às 18h00 e aos domingos, feriados, sextas-feiras em julho e agosto e todos os dias durante o Galway Arts Festival das 12h00 às 18h00.

Arco Espanhol – Posicionado na margem esquerda do rio Corrib, o Arco Espanhol é uma das joias históricas de Galways, que remonta aos tempos pré-medievais. O Arco Espanhol foi construído em 1584, mas é uma extensão da muralha da cidade construída pelos normandos do século 12, que se estendia da Torre de Martin até a margem do rio. Abrigava soldados que vigiavam e canhões tripulados no telhado.

Construído por Wylliam Martin, o 34º prefeito de Galway, foi inicialmente conhecido como Ceann an Bhalla (‘a cabeceira do muro’), mas depois ficou conhecido como Arco Espanhol. Acredita-se que esse nome impróprio seja uma referência ao antigo comércio mercantil com a Espanha e os galeões espanhóis, que muitas vezes atracavam aqui. Na época medieval, os navios europeus que transportavam cargas de vinho e especiarias vendiam suas mercadorias nas docas. Na verdade, Cristóvão Colombo visitou em 1477.

Nono dia:

01/06 – segunda

Este foi o último dia da excursão. Saimos de Galway pela manhã e visitamos dois castelos e mais um incrivel cemitério antes de voltarmos a Dublin para dormir e pegar o voo de volta para o Brasil no dia seguinte.

Clonmacnoise – São Ciarán fundou esse mosteiro nas margens do rio Shannon no século VI . O mosteiro floresceu e se tornou um grande centro de aprendizagem, uma universidade de seu tempo com estudantes de toda a Europa. 

As ruínas incluem uma catedral, duas torres redondas, três cruzes altas, nove igrejas e mais de 700 cemitérios cristãos primitivos. As cruzes altas originais, incluindo o magnífico 10 ª Cruz da área de Escrituras em exibição no museu construído dentro do centro de visitantes ao lado do recinto monástico do século.

Castelo de Trim – O Castelo de Trim é o maior castelo da época anglo-normanda (final da Idade Média) construído na Irlanda. Na época de sua edificação, ele era usado como centro da administração normanda para o senhorio de Meath.

A visita a esse castelo é obrigatória para quem está visitando a Irlanda. Primeiro porque, além de um lugar lindo para conhecer ele é um dos castelos em melhor estado de conservação no país. Além disso, esse castelo foi cenário de um dos filmes de maiores sucesso dos anos 1990. A maior parte das cenas do filme de Mel Gibson, Coração Valente (Breaveheart – 1995), foram filmadas aqui.

St. Mary’s Abbey – A Abadia de Santa Maria em Trim, County Meath, Irlanda é uma antiga Abadia Agostiniana dedicada à Santíssima Virgem. A abadia estava situada na margem norte do rio Boyne, em frente ao Castelo de Trim, em um terreno doado a São Patrício, que muitas vezes recebe o crédito de fundar a abadia.

A abadia foi um local de peregrinação proeminente, famosa pelo poder curativo de sua estátua da Virgem Maria, até sua dissolução sob Henrique VIII durante a Reforma. Pouco resta da abadia, exceto a Torre Amarela, a ruína da torre do sino da abadia cujo nome se deve à cor amarela refletida pela cantaria ao sol poente, e o Castelo de Talbot, um edifício da abadia convertido em uma casa senhorial.

Sheep Gate e Ireland’s Oldest Bridge – Ainda na cidade de Trim, não deixe conhecer o último portão de pé da antiga murada da cidade o Sheep Gate nem a ponte mais antiga de toda a Irlanda.

A ponte em frente à ‘Gulladuff House’ no terreno do Moville Boutique Hostel é considerada a ponte mais antiga da Irlanda, datando do século VI. Diz a lenda que esta ponte foi construída por São Patrício, que na época visitava o mosteiro local de Cooley.

Brú na Bóinne – Brú na Bóinne, que significa ‘palácio’ ou ‘mansão’ do Boyne, refere-se à área dentro da curva do rio Boyne que contém uma das paisagens pré-históricas mais importantes do mundo. Está localizada perto da costa leste da Irlanda, aproximadamente 40 km ao norte da cidade de Dublin.

A área arqueológica de Brú na Bóinne é dominada pelos três conhecidos túmulos de Knowth, Newgrange e Dowth, construídos há cerca de 5.000 anos no Neolítico ou Idade da Pedra. Os túmulos de Brú na Bóinne, em particular Knowth, contêm o maior conjunto de arte megalítica da Europa Ocidental. Brú na Bóinne foi inscrita como Patrimônio da Humanidade em dezembro de 1993, em reconhecimento ao seu valor universal excepcional. 

Phoenix Park – o Phoenix Park é um dos maiores parques da Europa. Para se ter uma ideia, ele é maior do que o famoso Central Park de Nova York. O Phoenix foi inaugurado no ano de 1662 e tem 700 hectares, ou seja, 7 milhões de metros quadrados.

Ele fica a 3 quilômetros do centro de Dublin e tem entrada gratuita. Isso facilita muito, pois é impossível conhecer o parque em um único dia. Outra atração do parque é o zoológico de Dublin, que fica dentro do Phoenix Park, é um dos mais antigos do mundo. São mais de 400 animais, em 28 hectares de área. Porém, vale uma ressalva: apesar da entrada no parque ser gratuita, no caso do Dublin Zoo cobra-se o ingresso.

Além disso, o maior obelisco da Europa fica exatamente no Phoenix Park. Ele possui 62 metros de altura e recebe o nome de Wellington Monument. O monumento foi erguido em homenagem às vitórias conquistadas pelo Duque Wellington.

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