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Machu Picchu

Peru

QUANDO FUI

Após muita pesquisa decidi fazer minha viagem para conhecer Cusco e Machu Picchu no final de abril de 2011, mais precisamente no feriado de Tiradentes porque apesar de ser feriado consegui uma tarifa mais em conta e por ser mais perto do inverno já que é uma época com menos chuvas na região.  Decido o período, veio o primeiro inconveniente da viagem, a parte aérea. Não exitem voos diretos para Cusco. Os voos partem de Guarulhos fazem escala em Lima e de lá sim vão para Cusco, e se você como eu não mora em São Paulo são pelo menos duas paradas no caminho que fazem a viagem total chegar a mais de 11 horas de voo.

Como o tempo total da viagem já era curto decidi pegar o voo da LAN (hoje LATAM) que saia a noite, fazia uma escala em Guarulhos, depois em Lima e chegava em Cusco as 14:20 horário local (lembrando que Cusco tem 2 horas a menos que o Brasil) para poder aproveitar o final de tarde por lá. O voo chegou no Aeroporto Internacional Alejandro Velasco Astete  no horário previsto e de lá pegamos o transfer para o hotel que não demorou 20 min para chegar ao hotel.  Se por acaso você decidir ir de táxi para o seu hotel não deixe de perguntar o preço antes e sempre tentar negociar o preço. O voo de volta saia de Cusco a noite e tive que pernoitar em Lima para pegar o voo no dia seguinte para chegar em casa de madrugada.

 

ONDE FIQUEI

O hotel escolhido para essa aventura foi o ECO INN HOTEL CUSCO (Av. El Sol 1010, Cusco) um hotel muito bem localizado numas das principais avenidas da cidade, muito bonito e arrumado, com quartos amplos e arejados. O hotel tem como uma de suas maiores vantagens a proximidade com a praça principal de Cusco, do jardim sagrado, do Templo do Sol (Qorikancha) e em frente ao maior mercado de artesanato da cidade. O café da manhã que está incluído é bom e variado. Ele fica localizado numa área muito bonita do hotel e o mais importante, começa a ser servido as 5:00 da manhã, deixando tempo de sobra para pegar o primeiro trem para Machu Picchu que sai por volta das 6:40 da manhã.

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Chegando ao hotel foi oferecido o famoso chá de coca para aliviar os efeitos do ar rarefeito nos 3400 m de altitude onde a cidade se localiza. O chá não é dos mais gostosos, mas se faz necessário pois você realmente sente os efeitos do ar mais rarefeito em qualquer caminhada um pouco mais longa ou subindo qualquer escadaria, seu coração acelera como se você tivesse acabado de fazer uma corrida. Mas nada que atrapalhe a sua viagem é só lembrar de fazer tudo num ritmo mais calmo e sempre respirando um pouco mais profundo.  Na volta da viagem tive que fazer um pernoite em Lima e decidi fazer no HOTEL COSTA DEL SOL RAMADA INTERNATIONAL AIRPORT. O hotel é muito bom, confortável e conectado diretamente ao aeroporto, o preço é alto para somente algumas horas, mas a praticidade de estar do lado do aeroporto compensa.

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O QUE COMI

Café da Manhã e Jantar: ambos foram feitos o hotel. O café da manhã que estava incluído na diária, como comentei no tópico anterior, era muito bom e variado. A janta nos dois dias seguintes foi feita no hotel também, os pratos eram gostosos apesar do preço um pouco salgado. Mas como estava muito cansado da viagem e dos passeios nos outros dias comi feliz para poder descansar.

Restobar “La Cabana” (Av. El Sol 932): foi onde almocei no primeiro dia da viagem. Se trata de um restaurante pequeno, simples, porém aconchegante, com um cardápio meio restrito, mas com boas opções de carnes, pouca variedade de acompanhamentos e preços razoáveis. A comida estava muito boa e o serviço foi rápido, mas isso levando em conta que já era no meio da tarde e o restaurante estava vazio. Foi onde também fui apresentado ao famoso refrigerante “amarelo radioativo” Inca Cola, que confesso não tive coragem de experimentar.

Milho Cozido (Choclo): Outra coisa que me surpreendeu na cidade foi a variedade de tipos de espiga de milho (Choclo) que existe no Peru, das mais diversas cores e tamanhos. Milho vermelho, preto, multicolorido e com grãos do tamanho da ponta do seu dedão, que são servidos cozidos na palha em praticamente todos os cantos da cidade e são realmente muito saborosos e suculentos.

Tinkuy Buffet Restaurant (entrada do Parque de Machu Picchu):  Meu relato sobre esse restaurante provavelmente está prejudicado pois depois de andar desde as 7 da manhã subindo e descendo as escadarias de Machu Picchu por mais de 3 horas a fome e o cansaço eram gigantescos. O restaurante é bem grande e tem uma enorme variedade de pratos, na maioria pratos típicos do Peru. A comida tem gosto razoável, o preço é bem salgado, o lugar estava muito cheio e o serviço foi muito fraco (levaram mais de uma hora para trazerem a bebida que havia pedido). Meu conselho é que se você estiver com pressa e for almoçar por lá, vá com pelo menos duas horas de antecedência do horário que você vai pegar o ônibus de volta para Águas Calientes.

Valentina (na esquina da Av. Pardo com a Av. El Sol nr. 1089): meu último almoço em Cusco foi neste restaurante que ficava grudado ao hotel em que estava. Ele é um restaurante típico com comida peruana. As recepcionistas usam trajes típicos e a decoração é simples, mas muito bonita. A comida estava muito boa, tem muita variedade de pratos e o atendimento foi rápido, lembrando, porém, que era domingo pouco antes do meio-dia e o restaurante estava vazio. Na ocasião, havia música típica do Peru ao vivo.


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O QUE FIZ

Primeiro dia:

Paqcha de Pumaqchupan: também chamada de Paccha de Pimacchupan, cuja tradução seria “fonte de água em frente ao puma”, essa praça tem um lindo monumento/fonte para se tirar ótimas fotos e se encontra na esquina da Av. El Sol e da Av. Del Ejercito com Av. San Martín.

Jardim Sagrado: localizado na Av. El Sol, era o lugar onde antigamente ficava o Qoricancha ou Templo do Sol. Neste jardim é celebrado, no dia 24 de junho de cada ano, o início do solstício de inverno, chamado pelos peruanos de Inti Raymi, nesta data acontecem apresentações para o público que remetem à época dos incas e mostram alguns dos rituais vividos naquele período.

Convento de Santo Domingo: linda construção composta pelo convento e a igreja em forma de cruz, fica localizado num elevado atrás do jardim sagrado e foi erguida sobre as bases do famoso “Inti Cancha” (campo do sol) em 1534. O convento e aberto para visitação do público durante a semana e nos sábados das 8:30 às 17:00 e nos domingos e feriados das 14 às 17 horas. O preço é de 10 novos sois.

Plaza de Armas: é a praça central da cidade de Cusco e onde acontece o agito da cidade. Com uma bonita fonte central, ela é cercada por pequenas lojas, casas de câmbio, bares, cafés e bons restaurantes. A linda Basílica Catedral de Santo Domingo, com seus esplêndidos altares de estilo renascentista, barroco e neoclássico (que fica aberta de segunda a domingo das 10 às 18 horas com ingresso a 25 novos sois) e o Templo da Companhia de Jesus, com seu imponente altar, talhado em cedro e completamente coberto com folhas de ouro (funciona todos os dias das 9 às 17 horas e o ingresso custa 10 novos sois) também estão ao redor da praça.

Segundo dia:

Trem para Machu Picchu: para pegar o trem para passar o dia em Machu Picchu é preciso acordar bem cedo e pegar uma taxi para ir à estação de POROY que fica a 20 min do centro de Cusco. E desta estação que sai o trem para Águas Calientes e de lá o ônibus ou van até a entrada de Machu Picchu. Peguei o trem VISTADOME 31 da PERURAIL, que é o vagão de classe intermediária com janelas laterais amplas e pequenas janelas no teto do vagão, que saia as 6:40 e chegava as 9:54 na estação em Águas Calientes. O preço por pessoa é de USD 130,00 com uma pequena refeição incluída. Essa refeição é mais um lanche então não deixe de levar algo extra para matar sua fome durante a viagem. E na volta peguei o trem VISTADOME 32 que partia as 15:20 e chegava em Cusco às 19:05.

Machu Picchu: a entrada do parque fica no alto da montanha e a subida no ônibus ou na van até lá demora uns 20 min. A subida é uma aventura a parte, por se tratar de um caminho sinuoso e muito estreito, mas a vista compensa. Chegando lá no alto você salta praticamente do lado da bilheteria do parque onde é possível comprar o ingresso, mas aconselho a comprar com o ingresso com antecedência aqui e o traslado de Águas Calientes até a entrada do parque aqui. Ou se preferir, você tem a opção de comprar uma excursão com tudo incluído a partir de Cusco neste link. Meu passeio por Machu Picchu durou umas 3 horas, e nesse tempo consegui conhecer praticamente toda a cidade e seus principais monumentos como a pedra e a praça sagradas, o templo das 3 janelas e a casa dos nobres e no final ainda me divertir um pouco com a lhamas. O tempo foi suficiente para ver tudo com tranquilidade e sair por volta das 13:30 para almoçar, depois pegar o ônibus para a estação de Águas Calientes e embarcar no trem de volta para Cusco.

Terceiro dia:

No último dia em Cusco aproveitei para sair passeando pelas ruas estreitas da cidade e conhecer algumas das outras atrações turísticas da cidade, como:

O Centro Artesanal de Cusco – localizado no início da Av. El Sol, possui uma vasta variedade de produtos artesanais peruanos e preços mais em conta do que no resto da cidade.

A Calle Hatun Rumiyo – é a continuação da Calle Triunfo com a travessa da Plaza de Armas, essa rua é ladeada por muros feitos pelos incas e onde se pode apreciar as famosas pedras de 12 ângulos.

A Plaza San Blas – essa praça muito charmosa fica no alto de uma ladeira (a Cuesta de San Blás) em frente ao Colégio Real San Francisco de Borja. E onde está também a Igreja de San Blas, construída no século XVI (que funciona de segunda a domingo das 8 às 18 horas ao preço de 10 novos sois, é a mais antiga igreja de Cusco)

A Igreja de São Francisco e o Arco de Santa Clara – com entrada gratuita, esta bonita igreja tem em seu interior uma tela monumental medindo 12 x 9 metros, sobre a genealogia da família franciscana e um pequeno museu com várias obras de artistas peruanos. O Museu abre de segunda a sexta das 9:00 às 12:00 horas e das 15:00 às 17:45 horas, e nos sábados das 9:00 às 12:00 (sem atendimento aos domingos e feriados). Ja a Igreja funciona de segunda a sábado das 6:30 às 20:00 e das 17:30 às 19:30 horas Domingos, das 6:30 às 12:00 horas e das 17:00 às 20:00 horas. Bem na rua ao lado da Igreja está o arco de Santa Clara que vale algumas fotos pela sua beleza.

O Museu Inca – Construído no início do século XVII e adornado com pedras incas em sua fachada, o museu reúne uma vasta coleção de Keros (vasos cerimoniais esculpidos em madeira), têxteis, múmias e ídolos de ouro e prata maciça, bem como armas, ferramentas e cerâmicas Incas. Funciona de segunda a sexta das 08:00 às 18:00 horas. Sábados e feriados das 09:00 às 16:00 horas. O preço da entrada é de 10 novos sois.

O Museu de Arte Religioso (Palacio Arzobispal) – Construído em uma mansão numa área privilegiada da cidade esse museu, alem de abrigar uma coleção de pinturas colonias, possui um grande pátio renascentista com arcos de pedra e azulejos nas paredes. Vale também a visita porque em suas paredes é possível apreciar a emblemática “Pedra dos 12 ângulos”. Funciona de segunda a sábado das 8:00 às 18:00 horas e a entrada já está incluída no preço do circuito religioso.

 

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