Lisboa

Portugal

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QUANDO FUI

Está página do blog será a primeira de uma série de roteiros rápidos para se conhecer algumas cidades europeias. A primeira das cidades será Lisboa. Tive a oportunidade de passear por dois dias pela cidade em setembro de 2011 e conhecer rapidamente algumas de suas principais atrações turísticas.

Viajei de TAP no voo que saia a noite e chegava pela manhã cedo na cidade portuguesa. O Aeroporto de Lisboa fica bem perto do centro da cidade, está a apenas 7 km do Rossio. Na época a linha de metrô que serve o aeroporto ainda não existia, portanto peguei um táxi até o meu hotel que ficava na Av. da Liberdade.

Um dos lugares que sugiro para se hospedar em Lisboa, que além de prático para fazer os passeios durante o dia é também bem localizado para aproveitar a noite, vai do bairro do Chiado até o início da Avenida da Liberdade. Nenhuma delas, porém, está na linha vermelha, que é a linha que serve o Aeroporto de Lisboa.

Para ir a um hotel perto das estações Rossio ou Baixa-Chiado, é necessário trocar de trem na estação Alameda para a linha verde (Cais do Sodré/Telheiras) no sentido Cais do Sodré. Para ir a um hotel próximo à estação Restauradores ou que fique pela Av. da Liberdade, troque na estação São Sebastião para a linha azul (Santa Apolónia/Amadora Este) no sentido Santa Apolónia. O valor do bilhete único é de 1,40 euros ou 6 euros pelo bilhete de 24 horas, e o percurso não leva mais do que 7 minutos.

ONDE FIQUEI

Como ia ficar somente dois dias pela cidade, decidir ficar num lugar mais central e consegui uma ótima promoção no Hotel Sofitel Lisboa Liberdade, o hotel é 5 estrelas, mas paguei na época o preço de um 3 estrelas por ser fora de temporada. O hotel é realmente espetacular, muito bem localizado, do lado da estação Avenida. O quarto era muito confortável, com todas as amenidades de um hotel 5 estrelas e o banheiro contava com uma relaxante banheira. O café da manhã era muito completo, gostoso e com boa variedade de opções. Os empregados do hotel foram muito atenciosos e prestativos.

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O QUE COMI

Restaurante Quebra-Mar (fechado) – O primeiro restaurante que fui, pois ficava bem perto do hotel em que me hospedei, o número 77 da Avenida da Liberdade. Infelizmente parece que está fechado pois o edifício deverá sofrer uma remodelação profunda e apenas a fachada ficará de pé, não sei dizer se o restaurante-cervejaria que funcionava no local por mais de 20 anos irá sobreviver. As especialidades da casa eram os frutos do mar, e o preço da maioria dos pratos era bem em conta em relação a quantidade de comida servida. No meu almoço comi o Bifé a Quebra-Mar e a noite eu não poderia deixar de provar um prato com bacalhau. Endereço: Avenida da Liberdade, 77.

Restaurante Faz Gostos (fechado) – Esse restaurante me foi uma recomendação, porém o preço ficava um pouco fora do meu orçamento. O restaurante do chef Duval Pestana serve cozinha tradicional portuguesa de uma forma mais requintada. A decoração impressiona com os azulejos do século XVIII num espaço que já fez parte de um convento. A carta de vinhos é excelente, com mais de 200 referências nacionais e internacionais. Caso fique fora do seu orçamento também, não deixe de entrar e apreciar a bela decoração e tomar um cocktail no bar ou pedir um aperitivo. Endereço: Rua Nova da Trindade 11.

Nosolo Italia Belém – Este restaurante foi a minha opção de almoço para o segundo dia de passeio pelos lados da Torre de Belém. Ele parece flutuar no rio entre a Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos. A especialidade do lugar são sabores de Itália (pizzas, massas, crepes e sorvetes) tanto no espaço interior ou na varanda, ambos com vista para o rio. Tejo, é o local ideal para uma pausa e refrescar-se com um sorvete ou apreciar uma massa no almoço. O atendimento foi muito bom, e os empregados muito atenciosos, meu pedido foi um espaguete a carbonara que estava delicioso e muito bem servido. Endereço: Avenida de Brasília, nº 202, letra P.L., Belém.

Pizza Hut – Minha janta no segundo dia foi uma pizza no Centro Comercial Vasco da Gama, a praça de alimentação tem muita variedade de opções, mas como já estava muito cansado de caminhar pelo Shopping, pelo Parque das Nações e pelo Oceanário, decidir comer uma Pizza Super Supreme no Pizza Hut que não estava muito cheio naquele momento.

Existem várias outras boas sugestões para se comer bem em Lisboa, ficam como indicações a Taverna Imperial que fica na Praça dos Restauradores, com um cardápio bem extenso e preço em conta, como por exemplo, a Caldeirada de Bacalhau, que para duas pessoas sai por € 7,50. A alguns passos dali fica o Restaurante Leão d’Ouro, bem ao lado da Estação do Rossio. Com ambiente bem agradável e suas paredes azulejadas, um casal come muito bem, com um vinho incluindo, por menos de € 20. Agora, se preferir, é possível optar pelo “Buffet Livre” com saladas, sopas, peixe e diversos tipos de carnes grelhada, comendo à vontade por um preço de € 6,90 no almoço e € 7,90 o jantar.

 

O QUE FIZ

Primeiro dia:

Av. da Liberdade – Esta larga avenida, na qual fiquei hospedado e que vai da Praça do Marques de Pombal até a Praça dos Restauradores, é repleta de restaurantes, teatros e museus, realmente um ótimo local para se ficar hospedado.

Praça dos Restauradores – Está linda praça toda calçada em pedra portuguesa, fica localizada mais ao sul da Av. Liberdade e tem como principal atração, bem em seu centro, um obelisco de 30 metros de altura conhecido como Monumento aos Restauradores. Erguido em abril de 1886 em homenagem à restauração da coroa portuguesa após anos de domínio espanhol. É desta praça também que parte um dos mais característicos elevadores de Lisboa, o bondinho do Ascensor da Glória que liga a Baixa ao Bairro Alto. A Praça dos Restauradores, está cercada por vários edifícios antigos como o Palácio Foz e o Orion Eden Hotel, bares e restaurantes, entre eles, um Hard Rock Café que foi construído dentro de um antigo cinema.

Praça do Rossio – Também conhecida como praça Dom Pedro IV, a praça do Rossio é uma das mais belas e antigas praças de Lisboa e uma de suas principais atrações turísticas. Vários turistas e moradores da cidade enchem a praça no final da tarde para apreciar o pôr do sol e fazer um happy hour nos vários bares e cafés que estão ao redor a praça, como o famoso Café Nicola e o Café Beira Gare. Além do monumento central de 28 metros no centro da praça com a estátua de D. Pedro IV (o nosso Dom Pedro I) e duas belas fontes a praça abriga também o Teatro Nacional Dona Maria II e a lindíssima Estação do Rossio.

Elevador de Santa Justa – Saindo da praça do Rossio pela Rua Áurea encontramos o Elevador de Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo. Esta estrutura totalmente construída em ferro, liga a Rua do Ouro (na Baixa) e sobe a 45 metros de altura até chegar ao Largo do Carmo no bairro do Chiado. O Elevador foi inaugurado em julho de 1902 e é o único elevador vertical em Lisboa que ainda funciona. Para usar o elevador é necessário comprar um dos dois tipos de bilhete que estão à venda na bilheteria localizada atrás da torre na rua do Carmo. Um bilhete que custa 5 euros e dá direito a 2 viagens e mais a visita ao mirante e seu café ou um bilhete que custa 1,50 euros que dá acesso somente ao mirante. Vale a pena subir até o mirante e ao charmoso café no topo para poder apreciar a vista magnífica do centro de Lisboa, do castelo de São Jorge e do Rio Tejo.

Praça do Comercio e Cais das Colunas – Seguindo da praça do Rossio pela famosa rua Augusta (rua comercial fechada ao trânsito de veículos onde é possível encontrar lojas das mais diversas marcas) e passando pelo belíssimo arco da Rua Augusta entramos na Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço, é uma das praças mais majestosas de Lisboa e foi, em tempos, a principal entrada marítima da cidade. Ainda hoje é possível ver a escadaria em mármore do Cais das Colunas que sai do Rio Tejo em direção à Praça do Comércio. A praça também abriga o Lisbon Story Centre, um centro multimídia que conta a história de Lisboa, e o tradicionalíssimo café Martinho da Arcada, um dos lugares preferidos de Fernando Pessoa e Manuel Bocage que abre todos os dias das 12h às 14 e das 19h às 22h.

Igreja de Santa Maria Maior – Saindo pra praça do comércio pela Rua do Comércio em direção a Rua Limoeiro ou pegando o bondinho elétrico 28 encontramos a Igreja de Santa Maria Mario, conhecida como Sé de Lisboa, é a Catedral da cidade, sede do Patriarcado e um dos mais antigos monumentos da capital Portuguesa. A belíssima Igreja foi construída sobre uma antiga mesquita em 1150, com traços no estilo gótico, romântico e barroco, e ainda possui três órgãos que são tocados até hoje.  O rei Dom Afonso IV foi o primeiro rei sepultado em Lisboa e o seu túmulo está na capela-mor desta igreja. À esquerda da entrada principal, encontra-se a pia onde Santo António, o casamenteiro, foi batizado em 1195, decorada com azulejos alusivos. Na torre sul da Igreja está o museu Tesouro da Sé com uma vasta coleção de pratas, trajes, manuscritos e relíquias de São Vicente. O museu do Tesouro abre de segunda a sábado das 10 hs às 17 hs e a Catedral das 9 hs às 19 hs.

Jardim Julio de Castilho, Museu de Artes Decorativas Portuguesas e Miradouro Portas do Sol – Continuando pela Rua do Limoeiro saindo da Catedral de Lisboa ou continuando o caminho no bondinho elétrico 28 vemos o encantador Jardim Julio de Castilho e ao lado o Miradouro de Santa Luzia, um dos mais belos mirantes da cidade, com uma vista incrível do bairro de Alfama e do rio Tejo. Podemos ver também neste mirante os detalhados azulejos com representações da Praça do Comércio antes do terremoto de 1755 e também do ataque cristão ao Castelo de São Jorge. Já no Jardim, além da sua beleza natural, encontramos também o busto de Júlio de Castilho, em homenagem ao famoso especialista no estudo da cidade de Lisboa. Já para quem gosta de design e decoração de ambientes, o Museu de Artes Decorativas que fica logo do outro lado da rua do Mirante Portas do Sol, abriga um grande acervo organizado em vários espaços de acordo com determinadas épocas e funciona todos os dias (menos terça-feira) das 10h às 17h e a entrada custa 4 euros. O Mirante Portas do Sol possui um espaço um pouco maior para se apreciar outra belíssima vista de Alfama e do rio Tejo, com algumas mesinhas e cadeiras e um quiosque com lanches simples.

Castelo de São Jorge – ao final do percurso encontramos o majestoso Castelo de São Jorge, esta imponente fortaleza, que já foi residência do rei, foi construída na época dos visigodos, mas foram os árabes muçulmanos, por volta do ano 711 D.C. que deram essa aparência moura à construção. O castelo é realmente uma atração imperdível, seus jardins floridos e lagos são um chamado para uma bela caminhada. Vale a visita também ao gigante periscópio da Torre Ulisses, ao Espaço Museológico, onde é possível ver um interessante espetáculo multimídia sobre a história e evolução de Lisboa, mas a melhor parte do passeio é apreciar a sólida estrutura secular desta fortaleza e da magnífica vista de Lisboa e do rio Tejo. A fortaleza hoje em dia também abriga exposições, museus e eventos culturais e funciona das 9h às 18h com entrada a 7,50 euros.

Calçada do Carmo, Largo do Carmo e Convento do Carmo – Subindo pelo Elevador de Santa Justa ou saindo da Praça do Rossio, subindo a Calçada do Carmo e seguindo a rua até chegar ao Largo do Carmo nos deparamos com o belo chafariz que fica localizado bem na frente do Convento do Carmo. O teto vazado do Convento e seus arcos podem ser vistos também desde a Praça dos Restauradores e já chama a atenção pela sua grandiosidade. A Igreja/Convento foi construído no século 14, mas foi completamente destruído no terremoto de 1755 que praticamente devastou Lisboa. O que sobrou foram as belas ruínas, hoje parcialmente restauradas, do que havia sido a mais importante igreja gótica da cidade. Dentro do espetacular desenho de seus arcos, do céu que decora o teto vazado e no design arrojado dessas ruínas está o Museu Arqueológico do Carmo, que apesar de pequeno é muito charmoso. Dentro do museu, existe uma exposição permanente de peças pré-históricas portuguesas, biblioteca com livros raros, túmulos góticos de reis, objetos romanos e uma maquete da igreja como ela era em seus dias de glória. O museu abre das 10 às 18 horas e a entrada custa 2,50 euros.

Jardim de São Pedro de Alcântara – Esta magnifico jardim fica situado na entrada do Bairro Alto, é considerado um dos melhores mirantes de toda a cidade de Lisboa com uma vista panorâmica da Av. Liberdade, do Castelo de São Jorge, da Catedral de Lisboa e do Rio Tejo. O jardim foi construído sob uma muralha do século XVIII e possui dois níveis ligados por uma escada, possui ainda um pequeno lago e junto a balaustrada um mapa em azulejos de vários pontos de Lisboa. O nome oficial do jardim é Jardim António Nobre, em homenagem ao escritor romântico do século XIX e foi totalmente renovado em 2008, e agora, em cada um dos seus níveis existe um quiosque com serviço de café, árvores típicas de Portugal, como o grande freixo junto ao lago, roseiras, bancos circulares de madeira para os visitantes apreciarem a vista espetacular e bustos de algumas figuras portuguesas.

Bairro do Príncipe Real – Saindo do Jardim de São Pedro de Alcântara e subindo pela Rua Dom Pedro V ou seguindo do Chiado depois de uma subida de 15 minutos pela rua Dom Pedro de Alcântara, chegamos ao Bairro do Príncipe Real, um bairro muito mais tranquilo e residencial, diferente do seu vizinho, o ruidoso e descolado Bairro Alto. A rua Dom Pedro V com seus antiquários já anunciam a mudança de ares, e ao se chegar ao verdejante Jardim do Príncipe Real, a mudança é definitiva. Além de esconder bons restaurantes e bares voltados para o público LGBT, as redondezas desse jardim também está no mapa das compras mais fashion da cidade. Também estão pelo Bairro do Príncipe Real, o Jardim Botânico da Universidade de Lisboa, com plantas de diversos locais do mundo, e o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (o ingresso conjunto para o museu e o Jardim Botânico custa 6 euros).

Segundo dia:

Estação do cais do Sodré – Para o segundo dia, o conselho e começar o dia cedo e ir direto para a estação Cais do Sodré para pegar o elétrico de número 15 na direção Algés (Jardim). Se você estiver perto da estação e for a pé, não deixe de dar uma passada rápida na Câmara Municipal de Lisboa e na Praça do Município que fica no caminho da estação pala Rua do Arsenal.  O percurso até a estação Belém (que deverá ser a 12ª estação depois do Cais de Sodré) leva uns 20 minutos.

Jardim Afonso de Albuquerque e Jardim de Belém – Saindo da estação Belém logo a esquerda encontramos dois belos jardins a caminho do belíssimo Mosteiro dos Jerônimos, o Jardim Afonso de Albuquerque e o Jardim de Belém

Mosteiro dos Jerônimos – Erguido por ordem de Dom Manuel I, em 1501, o mosteiro é o representante máximo do estilo gótico manuelino ostentando todo a monumentalidade e poderio naval da Lisboa do século XVI. Em suas elaboradas colunas e maravilhosa fachada é possível encontrar detalhes misteriosos e menções à era dos descobrimentos e são atrações à parte deste mosteiro que já pertenceu a Ordem dos Jerônimos, e já foi também um orfanato e hoje guarda os túmulos de vários heróis portugueses como o de Luís de Camões (à direita de quem entra) e o de Vasco da Gama (à esquerda). Listado pela Unesco como patrimônio da humanidade, este e um monumento que não pode deixar de ser visitado. Seu horário de funcionamento de outubro a abril vai das 10h às 17h30 e de maio a setembro vai das 10h às 18h30, e a entrada custa 7 euros para adultos e 10 euros se comprar a entrada do mosteiro e da torre de Belém juntos.

Torre de Belém – Com certeza um dos monumentos mais famosos de Lisboa, a Torre de Belém foi construída na era das Descobertas (quando era de extrema importância a defesa da cidade) por Dom Manuel I no século XVI. Para melhorar a defesa de Lisboa, o rei João II desenhou um plano que consistia na formação de uma defesa constituída por três fortalezas junto do estuário do Tejo. Formava um triângulo, sendo que em cada ângulo se contruiría uma fortaleza: o baluarte de Cascais no lado direito da costa, a de S. Sebastião da Caparica no lado esquerdo e a Torre de Belém (já mandada construir por D. Manuel I) junto ao rio Tejo e que permanece até hoje como um dos grandes monumentos do país, tendo sido inclusive declarado como patrimônio da humanidade pela Unesco. A fortaleza é realmente impressionante e sua visitação acontece de terça a domingo no horário das 10h às 17:30h de outubro a abril, e das 10h às 18:30h de maio a setembro. O ingresso custa 5 euros e como mencionado anteriormente é possível adquirir um ingresso mais em conta em conjunto com a entrada para o mosteiro dos Jerônimos.

Padrão dos Descobrimentos – Inaugurado em 1960, durante as celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador), o monumento foi erguido para evocar a expansão marítima portuguesa, tanto que foi desenhado na forma de uma caravela. Em sua bela fachada estão vários heróis da história de Portugal como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e Fernão Magalhães, todos liderados pelo Infante D. Henrique, que segura numa mão uma pequena caravela.  Mesmo antes de entrar no monumento de aproximadamente 50 metros de altura, é possível apreciar o belo planisfério no piso em frente, e apreciar as rotas dos navegadores lusos durante os Descobrimentos, apreciando a fabulosa rosa-dos-ventos em mármore de várias cores. Olhando de frente, a forma do monumento é uma cruz em cuja base se encontra a porta de entrada para uma pequena apresentação multimédia, realçando as proezas dos navegantes e as suas rotas pelo Mundo. O Padrão dos Descobrimentos ainda possui um mirante, de onde poderá apreciar um pôr-do-sol maravilhoso ao final da tarde. No subsolo também há um espaço de exposições. O monumento está aberto das 10 as 18 horas e até as 19 horas durante o verão e sua entrada custa 4 euros.

Centro Cultural Belém – O CCB expõe regularmente uma enorme variedade de exposições, e hoje em dia abriga a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea (Museu Coleção Berardo). Situado majestosamente em frente à Praça do Império, em Belém; a sua arquitetura é minimalista e a construção cúbica, fazendo um contraste muito particular em frente ao Mosteiro dos Jerônimos. O objetivo da construção é para que o visitante – ao ir da Praça para o CCB – permaneça num percurso reto até chegar ao interior do complexo, mas sem sofrer com a frequente transição de espaços. Por dentro existem praças, terraços com belos jardins, um café com uma vista fabulosa para o rio Tejo e um restaurante, uma visita obrigatória e muito agradável, além do que, os famosos pastéis de Belém estão logo na virada da esquina.

Centro Vasco da Gama – Depois de conhecer os monumentos de Belém, a sugestão para terminar esse segundo dia e pegar a linha verde até a estação Alameda desde o Cais de Sodré e de lá pegar a linha vermelha em direção a estação Oriente. Lembrando que a linha vermelha termina no Aeroporto de Lisboa, essa sugestão é muito boa também se você já fez o seu check out do hotel e tem que esperar por um voo noturno de volta para casa. A estação Oriente por si só já é uma atração a parte, projetada pelo afamado arquiteto catalão Santiago Calatrava ela é a porta de entrada para um dos mais novos bairros da capital portuguesa e foi toda construída com arcos estilizados em metal e vidro.  Saindo da estação e indo em direção ao Rio Tejo está o Centro Comercial Vasco da Gama, um shopping com 3 pisos amplos e com mais de 200 lojas para todos os gostos e estilos, além de uma ótima praça de alimentação e cinemas. Continuando a andar em direção ao Rio Tejo e saindo do shopping você estará no Parque das Nações.

Parque das Nações – Esta antiga área industrial estava praticamente abandonada e degradada até sua completa reforma para a Expo Mundial de 1998, ano em que este evento foi sediado em Lisboa.  A reformulação do local, além de criar um ambiente super agradável, arrojado e moderno, amplos espaços para se caminhar ou andar de bicicleta, também abriu lugar para várias outras atrações como o Oceanário de Lisboa, o Telecabine ou Teleférico (que atravessa o parque de uma ponta a outra sempre paralelo ao rio Tejo), o Restaurante La Rúcula e o Casino de Lisboa. O teleférico, caso você tenha tempo de sobra, é um passeio bem agradável e relaxante depois de um dia corrido, o trecho percorrido é de 1 km e a altura máxima atingida é de 20 metros proporcionando uma bela vista do lugar. Os preços são € 3,95 (ida) e € 5,90 (ida e volta) e o teleférico de Lisboa funciona o ano inteiro normalmente das 11:00 às 19:00 horas. Já o Oceanário de Lisboa, que é conhecido por ser um dos maiores da Europa e um dos mais completos também com ecossistemas dos cinco oceanos, é uma atração imperdível. Localizado dentro do rio Tejo, ele abriga mais de 25 mil espécies de peixes em enormes tanques de vidro. O Oceanário abre todos os dias, 10h às 19h com entrada de 13 euros por pessoa.

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