Milão

Itália

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QUANDO FUI

Ainda continuando a série de roteiros rápidos pela Europa nossa última cidade é Milão que fica ao norte da Itália. Milão é conhecida por ser um centro histórico e de moda mundial, e por conta disso é uma das cidades mais caras da Itália. Esse foi um dos principais motivos da minha viagem a cidade ter sido tão curta e rápida.

Embarquei de Berlim para Milão no início do mês de outubro de 2011 no final da tarde e cheguei no Aeroporto de Malpensa por volta das 20 horas, lembrando que Milão está no (GMT +2) com 5 horas a mais do que o Brasil. Passei somente 2 dias visitando a cidade, o que no final, achei que foram muito poucos para aproveitar tudo que a cidade tem para oferecer, mas mesmo assim foi suficiente para conhecer as principais atrações da cidade e me maravilhar mais uma vez com a deliciosa gastronomia italiana. A escolha do período como havia comentado anteriormente não poderia ter sido melhor, início da primavera, com dias mais longos, ensolarados e com temperaturas mais amenas.

Meu voo para Milão saiu do Aeroporto de Berlim (Tegel) com a empresa aérea AirBerlin, uma empresa com voos mais baratos da Alemanha, muito boa por sinal. O voo durou 1 hora e 40 minutos até o Aeroporto de Malpensa, que é o aeroporto principal da região e aonde chegam todos os voos internacionais para Milão. O aeroporto de Malpensa está localizado em Varese, a aproximadamente 50 km a noroeste de Milão e possui somente dois terminais, um para voos internacionais, intercontinentais e nacionais (Terminal 1) e um para voos de baixo custo e voos charters (Terminal 2).

ONDE FIQUEI

O Hotel Canadá é um confortável hotel de 3 estrelas que fica na Via Santa Sofia, 16, bem próximo ao Corso di Porta Romana e do centro histórico de Milão. Escolhi este hotel pelo fato dele estar um pouco afastado do centro histórico, o que faz com que o preço da diária seja um pouco mais em conta. Porém, a menos de 800 metros do hotel, estão várias das atrações turísticas mais famosas da cidade como a Torre Velasca, a Basilica dei Santi Apostoli e Nazzaro Maggiore, o Castelo Sforzesco, o Scalla de Milão e a Praça do Duomo.

Os quartos do hotel são limpos e bem confortáveis e o banheiro apesar de não ser muito grande tem uma ótima banheira. O wi-fi funcionou muito bem e o café da manhã era bem gostoso. A estação de metrô mais próxima é Crocetta (linha amarela), situada a 350 metros do hotel. E a estação de trem Cadorna que liga o centro ao aeroporto de Malpenza está a 15 min de distância via metro. Além disso na esquina ao lado do hotel tem um Carrefour Express para fazer um lanchinho ou uma compra de água ou de algo mais barato para comer.

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O QUE COMI

A melhor parte de uma viagem para a Itália é sem dúvida aproveitar a sua gastronomia. A culinária italiana é realmente sem igual, você não pode sair do país sem experimentar suas massas e pizzas espetaculares. E o melhor de tudo é que você não precisa ir em restaurantes caros para se comer bem, qualquer cantina de esquina vai fazer você querer repetir o prato mais de uma vez.

Milão está recheada de vários restaurantes para os mais diversos bolsos e gostos. Na Via Dante, no caminho para o castelo Sforzesco, você tem um exemplo disso já que lá você encontra vários cafés, cantinas e grandes restaurantes. Minhas sugestões ficam para o Spizzico, um restaurante de fast-food que é bom para um almoço rápido e o Majestic Café, que apesar do nome serve também boas opções de comida para o almoço.

Já no jantar, me entreguei as deliciosas massas do Ristorante al Peck, todas produzidas no próprio restaurante, foi realmente muito difícil escolher uma entre as várias opções para experimentar.  Na noite seguinte fui comer uma pizza em uma cantina simples chamada Calafuria Unione, que fica na Via dell’Unione e tem as mais deliciosas pizzas artesanais que já comi. Se por acaso você já comeu massa demais durante o almoço deixo aqui a opção do Al-Mercato, esse restaurante oferece as opções de Burger Bar, Noodle Bar e Taco Bar.

O QUE FIZ

Primeiro Dia:

Basílica de San Calimero – Está linda Basílica não fica muito longe da Porta Romana e está bem próxima ao hotel Canadá. Esta Basílica foi erguida originalmente no século V e foi construída sobre as ruínas de um templo romano dedicado ao deus Apolo.

Chiesa San Nazaro Maggiore – A Igreja de San Nazaro Maggiore é uma das quatro basílicas fundadas por Santo Ambrósio, no século IV e é conhecida por ser a igreja mais antiga do mundo a ser construída em forma de cruz. E não deixe de passear também na Piazza San Nazaro in Brolo que fica em frente a Igreja no Corso di Porta Romana.

Torre Velasca – Seguindo ainda o Corso di Porta Romana encontramos a Torre Velasca. Esta torre foi planejada para se sobrepor a todos os prédios a sua volta. Com cerca de 1.000 metros de altura, era para ser um complemento importante para a paisagem de Milão. Por esta razão, foi crucial que os arquitetos encontrassem maneiras de misturar o design da Torre Velasca, concluída em 1958, com o das belezas arquitetônicas clássicas e históricas de Milão.

Chiesa di San Giovanni in Conca – A Basílica data do século IV e etá localizada em um bairro residencial de Milão na altura da Piazza Giuseppe Missori. Foi reconstruída no século XI, destruída por Barbarossa em 1162 e reconstruída novamente no século XIII, quando foi incorporada ao palácio ducal, onde virou a capela do Visconti. Em 1953 foi transformada em observatório astronômico nas mãos dos Carmelitas. Infelizmente ela foi parcialmente demolida para a construção dos eixos rodoviários da Via Missori Albricci e hoje em dia a única parte da estrutura original que permanece é a sua cripta (Cripta di San Giovanni in Conca).

Chiesa di Sant’Alessandro in Zebedia – A igreja barroca de Sant’Alessandro in Zebedia foi erguida no início do século XVII, como parte do antigo Colégio dos Barnabitas. Ela foi construída pela iniciativa do padre Lorenzo Binago, com uma planta em forma de cruz. Tem uma cúpula ornamentada com lindos afrescos, entre os quais se destacam aqueles relacionados às virtudes dos Barnabitas: sutileza, agilidade, impassibilidade e clareza.

Duomo de Milano – Partindo da Piazza Giuseppe Missori pela Via Giuseppe Mazzini chegamos a imponente Piazza del Duomo onde está o magnifico Duomo de Milano. A Catedral de Milão começou a ser erguida em 1386 na área onde estão as basílicas antigas de Santa Tecla e Santa Maria Maggiore, que haviam sido derrubadas anteriormente. Conhecido pode ser o maior e mais complexo edifício gótico italiano, foi todo construído com mármore branco rosado das pedreiras de Candoglia no Val d’Ossola. Com um comprimento de 157 metros e ocupando uma área de 11.700 metros quadrados sua principal torre atinge uma altura de 108,5 metros. E não deixe de visitar o topo do Doumo, onde além de você pode apreciar uma vista magnifica de Milão, você poderá ver de perto a estátua da Madonnina dourada, com seus 4,16 metros, que foi colocado em outubro 1774 pelo escultor Giuseppe Perego.

Palazzo Reale – Bem ao lado do Duomo está o Palácio Real de Milão, que é conhecido por ser um dos locais mais importantes da cidade de Milão. Dentro dele você irá encontrar desde obras de arte moderna e painéis mais contemporâneos, como também poderá apreciar desfiles de moda e de design. Alguns números dão uma ideia da importância do local para a cidade, nos seus 7 mil metros quadrados, a cada ano, são expostas mais de 1.500 obras de arte dos museus mais famosos do mundo, como as formas e invenções de Botero, as pinturas abstratas de Kandinsky, o brilho futurista de Boccioni e Balla, o impressionismo de Monet e as experiências de Scapigliatura.

Palazzo dei Giureconsulti –  Este palácio que começou a ser construído em 1562 fica localizado na Piazza Mercanti. O edifício serviu originalmente como a sede do Colégio dei Nobili Dottori ( “Faculdade dos Médicos Nobres”), uma escola para políticos aspirantes e advogados. Depois do século XVIII, foi utilizada para outras funções, como a bolsa de valores, como sede da empresa de telégrafo, como sede do Banco Popolare di Milano e, finalmente, como sede da Câmara de Comércio (a partir de 1911). Hoje, o edifício ainda é propriedade da Câmara de Comércio.

Galleria Vittorio Emanuele II – A Galleria Vittorio Emanuele II foi construída entre 1865 e 1877, durante a Belle Époque, e seu nome é uma homenagem ao primeiro rei da Itália após seu reconhecimento como país. Ela foi pensada para ser um corredor luxuoso e coberto que unisse as duas praças,  ao norte a famosa praça da Catedral Duomo e ao sul, a Piazza della Scala, onde está o célebre Teatro Scalla, casa dos maiores espetáculos de ópera do mundo. Além da beleza do mosaico do piso, dos afrescos, vitrais e cúpulas magistrais e da arquitetura do século XIX, lojas de grife, cafés, bares e restaurantes fazem parte do roteiro para quem visita a esta linda galeria.

Segundo Dia:

Via Dante – conhecida por ser uma importante e elegante rua para pedestres no centro de Milão, ela liga a Piazzale Cordusio (Cordusio) ao Largo Cairoli (Cairoli). Esta via está no caminho para o Castello Sforzesco e tem esse nome em homenagem ao poeta florentino Dante Alighieri. A via Dante é famosa por conter vários teatros, lojas, restaurantes, cafés, palácios e bares. A rua tem inúmeros edifícios antigos, principalmente dos séculos XVIII e XIX. Entre os mais notáveis está o Piccolo Teatro da cidade (literalmente “teatro pequeno”).

Castello Sforzesco e Piazza Sempione e Arco della Pace – O Castello Sforzesco é um castelo de Milão construído no século XV por Francesco Sforza, sobre restos de uma fortificação mais antiga datada do século XIV. Atualmente o castelo funciona também como um museu com várias coleções de galerias de arte da cidade. Mas se você não for do tipo que gosta de ver obras de arte, o castelo em si vale uma visita só para poder admirar sua arquitetura e seus pátios internos, se refrescar com os jatos da fonte que fica na entrada e depois ir caminhar pelo belo Parque Sempione, que fica atrás da fortificação, até o Arco della Pace no final do parque.

Biblioteca Ambrosiana – Importante cento de cultura e atração turística de Milão, a Biblioteca Pinacoteca Accademia Ambrosiana, cujo nome vem do santo padroeiro da cidade São Ambrósio, possui nada menos do que 400 anos de idade e abriga obras de incrível valor histórico, como o Codex Atlanticus, de Leonardo Da Vinci.

Chesia de San Sepolcro – A igreja do Santo Sepulcro foi fundada no século IX e reconstruída logo depois da Primeira Cruzada nos anos de 1096-1099, e sua arquitetura foi inspirada no Santo Sepulcro de Jerusalém. Essa linda igreja românica possui três naves com galerias e cripta, e onde ainda se pode apreciar alguns célebres esboços de Leonardo da Vinci.

Civico Tempio de San Sebastiano – Ao longo da Via Torino, uma das principais áreas de compras de Milão, encontramos o Templo Cívico de São Sebastião. O edifício é uma reminiscência de um período importante e perturbado da cidade, porque foi construído como um voto dos cidadãos no final da praga que assolou a cidade em 1576. O espaço apertado e a falta de fundos disponíveis para os designers fizeram com que surgisse a ideia incomum de um edifício perfeitamente cilíndrico recordando o martírio dos primeiros cristãos e a estrutura do Panteão.

Santa Maria presso San Satiro – Obra-prima do Renascimento milanês, a igreja Santa Maria foi construída próxima a um santuário bizantino dedicado a San Satiro. Embora a igreja seja pequena, composta de apenas 3 alas, o seu interior é monumental. No projeto da igreja atual, realizado entre 1476 e 1486, o arquiteto e pintor Bramante desempenhou o papel principal, criando uma perspectiva ilusória do coro, que simula a profundidade de uma quarta ala. A fachada, iniciada por Amadeo no final do século XV, foi inteiramente reconstruída em 1871.

Basilica di Sant’Eufemia – A antiga igreja foi fundada pelo bispo Senatore em 498 e reconstruída em estilo românico por volta do século XIII. O aspecto moderno da sua parte interna é fruto da sua reconstrução em estilo gótico lombardo realizada por Enrico Terzaghi em 1870. A igreja abriga várias obras importantes de Marco d’Oggiono e Bernardino Bergognone.

Santuário Santa Maria presso San Celso – O complexo de Santa Maria dei Miracoli engloba a igreja San Celso e o santuário Santa Maria Presso San Celso. A igreja foi reconstruída em 996 nas imediações de um mosteiro beneditino. O santuário foi construído no final do século XV, em substituição a uma pequena capela gótica, com o objetivo de acolher o grande número de peregrinos que veneravam a milagrosa imagem da virgem presente na capela. Já sua cúpula foi decorada com belas estátuas de Agostino de Fondutis, e sua fachada é toda revestida de mármore branco.

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